A mágica do Dr. Gustavo Franco, revisitada
Resumo
Após a introdução do Plano Real em 1994, o Brasil seguiu um caminho dinâmico
que implicava: a) uma forte valorização da taxa de câmbio real, gerando uma deterioração
significativa das Contas Correntes e Comercial e eb) um uso pesado de empréstimos
estrangeiros manutenção de taxas de juros muito altas para atrair novos capitais, a fim de
financiar esses déficits. Dados os números envolvidos no experimento brasileiro, esse caminho
não é sustentável a longo prazo, pois a dívida externa cresce de forma explosiva, implicando
que, mais cedo ou mais tarde, precisará ser corrigida. Este artigo apresenta algumas
simulações mostrando algumas restrições que um caminho de equilíbrio deve satisfazer.
Classificação JEL: E52; F32.
Palavras-chave: Estabilização crise do balanço de pagamentos crise cambial