Resumo

O crescente número de usuários, cerca de 250 milhões, em 2016, e a enorme quantidade de problemas de saúde, que causam 190.000 mortes por ano, são alguns dos dados que reacenderam o debate a respeito da eficácia das políticas proibicionistas ao consumo de drogas, em todo o mundo. Daí, criando um ramo da literatura voltado à investigação dessa temática. Nesse sentido, o presente artigo analisa economicamente os cenários em que não há legalização das drogas e para legalizações parciais (maconha) ou integrais, à luz da Teoria dos Jogos. Assim, consegue, diferentemente de outros estudos, determinar condições de compatibilidade de incentivos para que a economia venha realmente a se formalizar após a descriminalização, evitando contrabandos sob fachada legal. Além disso, consegue apontar qual a situação (equilíbrio de Nash) que propicia o maior bem-estar para a sociedade.

Classificação JEL: C70; D6; H26.