Resumo

O objetivo deste artigo é analisar os efeitos principais da Nova Lei Brasileira de Falências, medindo seu impacto sobre a quantidade de falências e reorganizações judiciais e o acesso das empresas ao crédito. Utilizando modelos econométricos, constatamos que a quantidade de falências (solicitada e decretada) sofreu um impacto forte e imediato, reduzindo-a de maneira significativa, bem como a exigência de recuperação judicial. Finalmente, usando dados de crédito agregados setoriais, encontramos uma expansão do mercado de crédito, principalmente para os setores comercial, rural e de serviços. Além disso, não evidenciamos alterações na taxa de juros média cobrada das empresas.

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