Convivendo com o Câmbio Flutuante

v. 20 n. 3 (2000)

Jul-Sep / 2000
Publicado em julho 1, 2000
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Como Citar

Farhi, Maryse, e Marcos Antonio Macedo Cintra. 2000. “Convivendo Com O Câmbio Flutuante”. Brazilian Journal of Political Economy 20 (3):359-64. https://doi.org/10.1590/0101-31572000-1042.

Convivendo com o Câmbio Flutuante

Maryse Farhi
Doutora pelo Instituto de Economia da Unicamp, atualmente desenvolve projeto de pesquisa na Diretoria de Economia do Setor Público da Fundap, com bolsa de pós-doutoramento da Fapesp. São Paulo/SP, Brasil.
Marcos Antonio Macedo Cintra
Doutor pelo Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador da Diretoria de Economia do Setor Público da Fundap e professor da Universidade lbirapuera, São Paulo/SP, Brasil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 20 n. 3 (2000), Jul-Sep / 2000, Pages 359-364,

Resumo

Desde a implementação de um sistema de câmbio flutuante pelas autoridades
econômicas brasileiras em meados de 1999, a trajetória da taxa de câmbio real tem sido
caracterizada por extrema volatilidade, inerente a esse sistema. O mercado financeiro
brasileiro, no entanto, tem a vantagem de possuir um mercado de derivativos razoavelmente
líquido que pode contribuir para um ‘relacionamento’ menos turbulento com um
regime de câmbio flutuante. No entanto, quaisquer possíveis benefícios desse mercado
para a economia brasileira exigiriam: o uso rotineiro de derivativos financeiros por agentes
econômicos em sua gestão de negócios, a eliminação de qualquer restrição ao acesso a mercados
de derivativos por investidores estrangeiros e o aprimoramento dos procedimentos
de supervisão e regulamentação. mecanismos.

Classificação JEL: E42; E58; F31.


Palavras-chave: Regime cambial taxa de câmbio câmbio flutuante estabilização regulação