Este artigo mostra como a rápida privatização e liberalização dos pequenos bancos locais da Islândia por volta de 2000, combinada com relações de amizade bem desenvolvidas entre a elite, permitiu que um pequeno grupo de financiadores alavancasse depósitos garantidos pelo governo em uma vasta onda de fusões e aquisições no exterior, e redistribuir o suficiente dos lucros de volta para casa para fazer a economia crescer. Loops negativos de feedback de políticas foram minados sistematicamente. O novo governo de esquerda, com o apoio do FMI, conseguiu proteger a maior parte da população dos piores efeitos.
Classificação JEL: E5.
Liberalização financeira, política macroeconômica e crescimento econômico nos países do BRIC. O objetivo deste artigo é analisar a relação entre regime cambial, conversibilidade da conta de capital e crescimento econômico no período 1990-2007 nos países emergentes que constituem o que foi denominado BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China. Nossa hipótese é que o desempenho econômico desses países seja o resultado, pelo menos parcialmente, da qualidade da gestão da política macroeconômica adotada em cada país, na qual a política cambial, a conversibilidade da conta de capital e o grau de vulnerabilidade externa desempenham um papel fundamental.
Classificação JEL: E58; F31; F32; F34.
Este artigo analisa o padrão de crescimento brasileiro durante o período pós-liberalização, enfatizando os vínculos estruturais entre finanças e acumulação de capital produtivo. Os resultados indicam um regime de crescimento liderado por finanças no período 2004-2008, sob um processo de financeirização muito específico. A primeira parte é uma pesquisa da literatura internacional, que define o conceito de financeirização e sua relevância para a compreensão dos problemas econômicos brasileiros. A próxima parte fornece uma visão histórica das mudanças estruturais que tornaram possível o desenvolvimento de regimes liderados por finanças. O artigo também aplica uma análise empírica de alguns indicadores macroeconômicos brasileiros.
Classificação JEL: E44; O11; N26.
O argumento convencional a favor da eliminação dos controles de capital baseia-se nas previsões do modelo neoclássico: a mobilidade internacional gratuita do capital permitiria fluxos de capital do país onde o capital é abundante para países onde o capital é escasso e o resultado em uma perspectiva global é uma alocação eficiente de poupança e capital. convergência de renda. Nessa perspectiva, a integração financeira seria particularmente benéfica para os países em desenvolvimento, resultando em importação de poupança externa, aumento temporário na taxa de crescimento do PIB per capita e um aumento permanente no nível do PIB per capita. Usando dados para uma amostra de 105 países de 1980 a 2004, as evidências mostram que os capitais fluem dos países em desenvolvimento para os desenvolvidos e que a integração financeira internacional e a poupança externa não aumentam a taxa de convergência condicional.
Classificação JEL: F33; F36; F43.
Este artigo tem como objetivo analisar os elementos de continuidade e descontinuidade na política externa americana a partir dos anos noventa. Nesse sentido, enfatiza a importância das questões financeiras no âmbito das estratégias do governo dos EUA para a integração estrangeira e tenta analisar comparativamente o governo dos republicanos e democratas do período, terminando com algumas perguntas prospectivas sobre o governo democrata do presidente Obama no país. contexto de crise econômica internacional.
Classificação JEL: F50.
Este estudo analisa a relação de equilíbrio de longo prazo e a causalidade entre crescimento econômico e gasto público no Brasil no período 1980-2008. Os resultados empíricos do teste de causalidade de Granger em uma estrutura multivariada mostraram a importância dos investimentos públicos não apenas para enfrentar os efeitos adversos da crise financeira internacional, mas também para estimular o crescimento econômico. Além disso, os resultados indicam a necessidade de controlar o caminho crescente de outras despesas atuais, previdência social e dívida pública.
Classificação JEL: C32; E62; F43; H11; H50.
SUDENE é a agência federal brasileira de desenvolvimento do nordeste. A Agência foi recriada no ano passado e este artigo discute a possibilidade de seu sucesso. O ponto principal discutido aqui é que os incentivos financeiros em si não são o melhor caminho para um progresso econômico e social sustentado. É necessária uma mudança nas instituições que mantêm o status quo do subdesenvolvimento. O artigo mostra a história SUDENE e os motivos de seu fracasso.
Classificação JEL: R58; D02.
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No primeiro workshop realizado em São Paulo, nos dias 24 e 25 de maio de 2010, as Dez Teses do Novo Desenvolvimentos foram originalmente discutidas. Aqui o documento que acompanhou o convite dos participantes.
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Os trabalhos apresentados no segundo workshop encerram esta seção especial da Revista Brasileira de Economia Política sobre o projeto da Fundação Ford / Fundação Getúlio Vargas “Crescimento com estabilidade financeira e novo desenvolvimentismo”. A terceira e última fase do projeto será a conferência de 24 a 25 de março em São Paulo.
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